quarta-feira, 10 de março de 2010

Achados Não Perdidos I


A Cruz e a Espada

Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu

E agora eu vejo aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu ando correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa
O que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar

E agora é tarde
Acordo tarde
Do meu lado alguém
Que eu nem conhecia

Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia

Paulo Ricardo / Luiz Schiavon

quinta-feira, 4 de março de 2010


Plano de Vôo

Antes da decolagem os pilotos examinam o plano do vôo. Por isso, sabem exatamente aonde vão e iniciam os procedimentos em conformidade com esse plano. Contudo, durante a viagem, o vento, a chuva, a turbulência, o tráfego aéreo, erros humanos e outros fatores interferem no plano, impulsionando ligeiramente a aeronave em direções diferentes, de modo que na maior parte do tempo o avião fica fora da rota do vôo prescrita.

Ao longo de toda a jornada ocorrem pequenos desvios em relação ao plano de vôo. Condições climáticas adversas ou um tráfego aéreo especialmente pesado causam desvios maiores.

Como é possível então que o avião chegue ao seu destino?

Durante o vôo, os pilotos recebem constante feedback. São comunicações dos instrumentos sobre o meio ambiente, informações das torres de controle, de outras aeronaves e às vezes até das estrelas.

Com base nesse feedback, fazem os ajustes necessários para, de tempos em tempos, retornar ao plano de vôo.

Assim também é em nossas vidas.

A esperança não jaz nos desvios, nas dificuldades ou nas interferências.

A esperança se encontra na visão, no plano e na coragem de continuar corrigindo o curso de novo e de novo.

O segredo é ter um objetivo, um bom plano de vôo e uma bússola.


(desconheço o autor)